Sistema Nacional de Saúde

Sex. 09 de julho de 2010, 00:21h
Sistema Nac Saude (barco)

O Sistema Nacional de Saúde de Timor-Leste está dividido em serviços hospitalares e serviços de saúde comunitária.

Nos serviços hospitalares existem dois hospitais de referência e três hospitais regionais – tendo estes capacidade para efectuar algumas operações mais simples, como apendicite ou cesarianas, nos distritos. O Hospital Central de referência é o Hospital Nacional Guido Valadares, em Díli.

Existem 65 Centros de Saúde Comunitária e mais de 200 Postos de Saúde, ligando estes directamente com os Postos SISCa, que são mais de 600.

O Sistema central de Ambulâncias serve a população dos distritos, e as ambulâncias coordenam-se com os Carros Multifunção, que fazem rotação ao nível dos sub-distritos. Estes transportam os doentes para os distritos, e daí as ambulâncias fazem o transporte para Díli. Nos distritos com muitos problemas a nível de infra-estruturas, onde as ambulâncias não conseguem chegar, é utilizado o transporte aéreo, “contratámos uma avioneta da Austrália para o transporte de pacientes do Suai e Oecússi para Díli, requisitámos um helicóptero das Nações Unidas, e temos também um barco para ligar Ataúro a Díli. Além disso temos também mais de 50 cavalos em todo o território, que transportam pacientes por ribeiras, etc.” Explicou a Vice-Ministra.

Timor-Leste tem acordos de transferência de doentes para Singapura, Austrália e Indonésia. Na Indonésia existe colaboração com três hospitais, um dirigido ao tratamento de veteranos e os outros dois para o tratamento para a população em geral.

Quanto a recursos humanos nacionais, Timor-Leste tem, actualmente, mais de três mil técnicos profissionais, mas os médicos especialistas timorenses, já formados, são apenas 50.

Os estudantes timorenses de medicina que estão em Cuba são cerca de 450, que vão chegar gradualmente a partir de Agosto, até Fevereiro de 2011. São estudantes de Medicina Geral que frequentam o 4º e o 5º ano. Vêm terminar o curso na Universidade de Timor-Leste, tendo mais um ou dois anos de especialização.

“Estou muito optimista, quer com os estudantes de Cuba, quer os estudantes de Medicina que se encontram actualmente na Indonésia e nas Filipinas, financiados pelas próprias famílias. Estes estudantes são entre 100 a 200 timorenses. Se eles voltarem também serão integrados como recursos humanos do Ministério”, garantiu a Vice-Ministra da Saúde.

 

 

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