O Sector Privado e o Governo estabeleceram a Câmara do Comércio e Indústria

Ter. 20 de abril de 2010, 03:40h
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O Primeiro-Ministro, acompanhado pelo Ministro do Turismo, Comércio e Indústria (MTCI) e pelo Ministro da Economia e Desenvolvimento abriram o Congresso para o estabelecimento da Câmara de Comércio e Indústria (CCI) de Timor-Leste, na passada sexta-feira, no Hotel de Timor, em Díli.

“Este evento demonstra haver compromisso da vossa parte, o sector privado, de em conjunto servir este País” referiu o Primeiro-Ministro.

Kay Rala Xanana Gusmão elogiou o empenho na realização do Congresso e, acrescenta, o facto do mesmo representar o fim de uma longa discussão mantida pelo sector privado.

Através da CCI, o sector privado de Timor-Leste pode desenvolver-se mais. “A Instituição e o Governo continuam a conjugar esforços para a consolidação do Sector Privado. E isto constitui uma prioridade nacional para o desenvolvimento deste País” considerou o Primeiro-Ministro.

Nas suas palavras, o Primeiro-Ministro expressa: “passado um ano, posso afirmar hoje com satisfação de que o papel do Governo foi o de prestar orientação a todos vós, os mais necessitados por este País.”

O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão agradeceu à Comissão Instaladora e à IFC (International Finance Cooperation) pela sua dedicação, viabilizando a realização do Congresso com sucesso. “A decisão por vós tomada através do presente Congresso será reconhecida pelo Governo considerando o Sector Privado como seu Parceiro.”

O Governo, segundo o Primeiro-Ministro, irá prestar apoio financeiro aos pequenos empresários, por intermédio das Micro-Finanças, com acesso ao crédito: “O Sector Privado é uma das importantes componentes do Governo. Por isso, esperamos que tudo o que façam, sirva para se aperfeiçoarem”.

Para terminar, o Primeiro-Ministro, considerou que o futuro sucesso da CCI-TL passará a ser um sucesso do Estado e do Povo de Timor-Leste.


Parceiro do Governo

Na sessão de abertura do Congresso, o Coordenador da Comissão Instaladora da Câmara do Comércio e Indústria (CCI), salientou, “este Congresso é o rumo a seguir, para que o sector privado não caminhe isoladamente, mas com o intuito de estarem sempre unidos sob a sombra de uma sombrinha”.

“Terminado o Congresso, o sector privado de Timor-Leste, reunir-se-á numa única sombrinha e não podem dispersar”, salientou Vicente.

Vicente proferiu que, por intermédio deste congresso, a CCI-TL irá regularizar todos os agentes económicos, do sector privado, para trabalharem com muito esforço a fim de minimizar o desemprego e elevar o crescimento económico do país.

“A liderança de CCI-TL representa Timor-Leste no mundo. Seja quem for o eleito, terá que colocar sempre como prioridade, o desenvolvimento de Timor-Leste” afirmou o coordenador.

A Câmara do Comércio e Indústria, funcionará como parceiro para a realização de estratégias do Governo na expectativa de reformar o sector privado. Além disto, a função da CCI é desenvolver a capacidade dos empresários, prestar pareceres, facilitar o acesso de assistência de micro-empresas e formações.

Na sequência do Congresso, apresentou-se também uma breve filmagem da comissão organizadora sobre as actividades da comissão instaladora CCI-TL. É um vídeo da International Finance Coorperation (IFJ), como uma iniciativa para “Bom Negócio”.

O Congresso decorreu durante dois dias e contou com a eleição do Presidente da Câmara do Comércio e Indústria, que irá exercer o cargo ao longo de 3 anos, a partir deste ano até 2013.

Participaram neste congresso, 17 membros da Associação de Negócios, Cooperativas e negócios independentes oriundos dos 13 distritos.


Assinatura da Acta de Criação de CCI-TL

Nesta mesma ocasião, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, assinou a Acta da Declaração da Criação de CCI-TL e foram testemunhas desta Acta, o Ministro de Turismo, Comércio e Indústria, Gil Alves, e o Ministro de Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves, contando também com a presença da IFC, Banco Mundial e Parlamento Nacional.

Resultado: Sr. Júlio Brandão Alfaro foi eleito Presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Timor-Leste, tendo recebido 160 (cento e sessenta) votos dentre os 207 (duzentos e sete) delegados.

 

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