Primeiro-Ministro defende importância da Economia Azul para a conservação ambiental e a criação de oportunidades para o povo

Qui. 18 de abril de 2024, 08:37h
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O Primeiro-Ministro, Kay Rala Xanana Gusmão, participou na nona edição da Conferência “Nosso Oceano”, que decorreu em Atenas, Grécia, de 15 a 17 de abril de 2024. Sob o tema “Um Oceano de Potencial”, a conferência reuniu líderes mundiais e representantes de organizações regionais e internacionais, bem como do sector privado e de organizações não governamentais. 53658651787_f117c0e578_c

Na sua intervenção, no Segmento de Alto Nível da conferência, no dia 16 de abril, o Primeiro-Ministro destacou o compromisso de Timor-Leste com a proteção e sustentabilidade dos oceanos, sublinhando a importância de uma economia azul para o país. Xanana Gusmão enfatizou a conexão profunda entre Timor-Leste e o oceano, reconhecendo a riqueza da biodiversidade marinha do país e a sua determinação em conservar este património natural.

Xanana Gusmão afirmou que “o oceano serve como uma força unificadora, que interliga nações e comunidades em todo o mundo. As nossas vidas, identidades e culturas estão todas ligadas à vastidão do mar”. 53657933889_c50297d916_c

“Para Timor-Leste, a nossa relação com o oceano é profunda. Timor-Leste goza de uma biodiversidade marinha incomparável, com mais de 75% das espécies de recifes de coral do mundo a viverem nas nossas águas”, disse o Primeiro-Ministro.

O Chefe do Governo reiterou o compromisso nacional de, “enquanto pequeno Estado insular em desenvolvimento”, procurar “construir uma Economia Azul para que possamos conservar o nosso ambiente e proporcionar oportunidades para o nosso povo”. “Para alcançar este objetivo, o Governo [de Timor-Leste] está a fazer todos os esforços para desenvolver uma Política e Plano de Ação para a Economia Azul - uma iniciativa que [o Primeiro-Ministro] pessoalmente supervisiona”.

Xanana Gusmão explicou que o Plano irá incluir a expansão das Áreas Marítimas Protegidas para conservar a biodiversidade e recifes tropicais, a criação de um parque marinho nacional em Ataúro para proteção sustentável da sua vida marinha, o desenvolvimento de um Centro de Educação Marinha para aumentar a literacia marinha entre o povo, medidas contra a pesca ilegal e a redução da poluição por plástico nos mares.

O Chefe do Governo apelou também para a necessidade de “cooperação global e parcerias significativas impulsionadas por ações concretas e urgentes” para enfrentar os desafios marinhos e concluiu a sua intervenção afirmando que “dependemos do oceano e o oceano depende de nós!”

 

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