Estado Monta Sistema de Combate à Corrupção

Qui. 12 de agosto de 2010, 15:26h
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O Primeiro-Ministro, durante a consulta sobre o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional (PEDN) no sub-distrito de Bazartete, no dia 10 de Agosto, explicou algumas medidas que o Governo está a desenvolver em matéria de combate à corrupção. Kay Rala Xanana Gusmão esclareceu que “para combater a corrupção – assunto que é actualmente muito falado – o Estado está neste momento a montar um sistema, que passa pelo estabelecimento da Comissão da Função Pública, da Comissão Anticorrupção e, também, neste momento, o Governo, através do Ministério da Justiça, está a desenvolver um memorando de entendimento com o Governo Português para se formar a Polícia de Investigação Criminal”.

O Chefe do Governo deu como exemplo a Komisi Pemberentasan Korupsi (KPK) Indonésia, que “no início enfrentou grandes dificuldades. Hoje a KPK é bem-sucedida, capturando Ministros, empresários e as outras entidades. Com o tempo, estas instituições estabelecidas hoje por nós, deverão ser capazes de combater a prática de corrupção. A corrupção não consiste apenas em oferecer dinheiro a outra pessoa. Também é corrupção quando alguém permite um membro do seu partido exercer funções numa das instituições governamentais” afirmou o Primeiro-Ministro na resposta às questões apresentadas pelos Chefes do Suco.

O Administrador de Bazartete, Augusto de Jesus, explicou que o seu do sub-distrito “reúne 9 Sucos e 45 Aldeias. Tem uma superfície de 187 Km² limitado pelas seguintes fronteiras: a leste, com o sub-distrito Dom Aleixo, distrito de Díli, e com o sub-distrito de Laulara, distrito de Aileu; a oeste com o sub-distrito de Liquiçá, distrito de Liquiçá; a sul com o sub-distrito de Railaku e sub-distrito de Ermera, distrito de Ermera; e a norte faz fronteira com a costa marítima. O Total da população conta cerca de 25.060 pessoas, sendo 12.583 do sexo masculino e 12.477 do sexo feminino. Bazartete tem duas estações: a seca e da chuva”.

As preocupações apresentadas pelos nove Chefes de Suco incidiram sobre as más condição das estradas, falta de água potável, instalação eléctrica, técnicos de saúde e de educação, material escolar (mesas e cadeiras), a construção de um lar para os deficientes e de um centro juvenil com equipamento de desporto e de pesca e máquinas de costura, actualização de dados relativos a idosos e deficientes, e maior apoio aos veteranos.

Em resposta às preocupações apresentadas pelos líderes comunitários o Primeiro-Ministro recordou que o PEDN é um plano para uma década (2011 a 2020), que consiste na criação de condições básicas para o desenvolvimento de todas as áreas: infra-estruturas, educação, formação, saúde, produtividade agrícola e auto-suficiência alimentar, urbanização sustentável. Está previsto, também, o desenvolvimento de sectores tão importantes como o sector da indústria e do emprego.

O Chefe de Governo acrescentou que durante a segunda década (2021 a 2030) serão lançados os alicerces para garantir a competitividade de Timor-Leste a nível global. Actualmente, o país já consta em relatórios e informações globais sobre a economia e começa, também, a gozar de uma qualidade de vida sustentável, projectada para o futuro.

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