Timor-Leste realiza seminário para avaliação dos resultados da COP27
Decorreu na manhã de 7 de fevereiro de 2023, um seminário intitulado Pós-COP27, coorganizado pela Secretaria de Estado do Ambiente e a OXFAM, para avaliação dos processos e resultados alcançados na 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP-27). O evento decorreu na Suai Room, Timor-Plaza, em Díli.
A COP27, que decorreu entre 6 e 18 de novembro de 2022, em Sharm El Sheikh, no Egito, juntou líderes políticos dos países que compõem a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e representantes da sociedade civil, científica e académica para promoção do debate sobre as causas e efeitos das alterações climáticas, com o intuito de definir metas e acordos nacionais e globais de resposta a este desafio.
A delegação nacional na COP27 incluiu o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidelis Manuel Leite Magalhães, na qualidade de enviado extraordinário do Presidente da República e representante do Primeiro-Ministro, o Secretário de Estado do Ambiente, Demétrio do Amaral de Carvalho, o Diretor Nacional para as Alterações Climáticas, Augusto Manuel Pinto e o Embaixador de Timor-Leste para as Alterações Climáticas, Adão Soares Barbosa.
Ministro Fidelis destacou a importância deste seminário “para fazer uma reflexão sobre o nosso próprio papel e a nossa própria capacidade institucional, para que no futuro possamos valorizar ainda mais o assunto das mudanças climáticas”. 
O Governante explicou também que Timor-Leste já tem feito vários esforços neste sentido, como, por exemplo, “a formalização da criação da Autoridade Nacional Designada para o Combate às Alterações Climáticas”, “Timor-Leste tem um embaixador para os assuntos climáticos e a Secretaria de Estado do Ambiente já apresentou a INDC [Contribuição Nacionalmente Determinada - Intended Nationally Determined Contributions - para o período 2022-2030], sobre os compromissos e leis relacionados com a biodiversidade”.
O Ministro Fidelis afirmou ainda que “o Conselho de Ministros, enquanto órgão mais elevado do Governo, sempre deu apoio máximo para este assunto, por este estar ligado, não só a preocupações financeiras, mas sim ligado à nossa própria sobrevivência enquanto nação e do próprio mundo”.
