Primeiro-Ministro visita Timor Gap

Sex. 24 de abril de 2015, 14:56h
Timor GAP PM tratada

O Primeiro-Ministro, Dr. Rui Maria de Araújo deslocou-se, no dia 22 de abril, à Timor Gap, para se inteirar do funcionamento desta empresa pública com o seu Presidente, Francisco da Costa Monteiro.

Acompanhado pelo Ministro do Petróleo e Recursos Minerais, Alfredo Pires, esta foi a sua primeira visita a esta instituição.

O Presidente da Timor Gap deu a conhecer ao Chefe de Governo o trabalho desenvolvido pela empresa, onde se incluem as explorações no Mar de Timor e outros aspetos técnicos.

O Dr. Rui Maria de Araújo felicitou a decisão do V Governo Constitucional em tornar a Timor Gap numa empresa pública, elogiando o seu trabalho.

“A Timor Gap pode se tornar numa referência para outras instituições do Estado,”acrescentando ainda que “no que diz respeito ao desenvolvimento institucional, é preciso criar uma nova dinâmica, isto é, a Timor Gap pode ser muito importante para a tomada de decisões com base nas soluções empresariais.”

O Chefe de Governo sublinhou que esta empresa não pode funcionar como um departamento do Estado. “O Estado de Timor-Leste, como parte interessada da Timor Gap, deve se certificar de que a empresa negoceia em nome do Estado, mas não como seu departamento. Este é um fator importante para o futuro da empresa.”

Para o Dr. Rui Maria de Araújo, uma vez definida a sua principal atividade, a empresa deverá desenvolver o seu plano de negócios e colocá-lo em marcha.

“O Estado, como parte interessada, deve verificar o caráter dos seus investimentos. A Timor Gap, por sua vez, deve demonstrar ao Estado que tem realmente capacidade para gerir os negócios e que valha a pena o seu investimento.”

O Primeiro-Ministro lembrou que o VI Governo Constitucional tem apenas dois anos de mandato e não seja suficiente para concretizar muitos dos compromissos assumidos. No entanto, e caso haja um bom plano de negócios, o Estado poderá investir na Timor Gap.

No final da sua visita, o Dr. Rui Maria de Araújo pediu para que continuassem a trabalhar com profissionalismo.

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