O Currículo da Escola Formal e Não-Formal pode responder às exigências impostas pela Industrialização

Dom. 13 de junho de 2010, 23:11h
miniaturaCurriculo

O Secretário de Estado para a Formação Profissional e Emprego organizou, nos dias 26 e 27 de Maio, em Díli, um encontro que se debruçou sobre a questão da análise relativa a constrangimentos à criação de emprego.

Durante uma longa discussão, os participantes questionaram os desafios enfrentados pelo sector privado, pondo em causa a ajuda do Governo, nomeadamente no que toca à falta de crédito através da instituição de Micro-Finanças e fraco controlo sobre o Mercado Livre em Timor-Leste. Situações que, na opinião de muitos, resultam num impacto negativo para a economia e desemprego em Timor-Leste.

Outra preocupação levantada foi o facto dos trabalhadores timorenses não estarem habilitados para concorrer com os estrangeiros na candidatura a postos de emprego, pelo que recomendam ao Governo o aperfeiçoamento do Currículo da Escola Formal e Não-Formal e a elaboração de uma lei suficientemente forte para prestar ajuda na execução de negócios. Medidas que poderão ajudar os estudantes finalistas a estar habilitados para responder às exigências impostas pela industrialização.

“O resultado deste encontro serve de recomendação, mas também de consciencialização para o esforço colectivo na busca de uma solução face ao desafio do desemprego em Timor-Leste. A Secretaria de Estado da Formação Profissional e Emprego é responsável pela criação de emprego em Timor-Leste, para além de ajudar a estabelecer uma política de emprego. Mas também existem outros Ministérios, como o da Agricultura e Obras Públicas, que podem disponibilizar postos de trabalho mais abrangente para os timorenses” comentou, esperançado, o Secretário de Estado para a Formação Profissional e Emprego (SEFOPE), Bendito Freitas.

A organização deste encontro teve o apoio do Responsável Técnico da Organização Internacional de Trabalho (OIT) Kazutoshi Chatani. Participaram Directores e Técnicos de vários Ministérios, Empresários e Confederações Sindicalistas de Timor-Leste (CSTL).

   Topo