Timor-Leste comemora o 13º aniversário da Restauração da Independência

Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros e

 Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste

Díli, 20 de maio de 2015

 Timor-Leste comemora o 13º aniversário da Restauração da Independência

Timor-Leste comemorou hoje o 13º aniversário da restauração da Independência. Os líderes reuniram-se em Maliana, no distrito de Bobonaro para uma cerimónia especial de homenagem à Bandeira Nacional, aos líderes comunitários e às individualidades e organizações internacionais que ajudaram na luta pela independência.

O Presidente da República, Taur Matan Ruak, o Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, o Primeiro-Ministro, Dr. Rui Maria de Araújo, o Presidente do Tribunal de Recurso, Guilhermino da Silva, o Chefe do Estado-Maior-General das F-FDTL, Major-General Lere Anan Timur, membros do Parlamento Nacional e do Governo, juntamente com a Igreja, a Comunidade, o Setor Privado e representantes da Sociedade Civil reuniram-se, às 9:00 da manhã, no campo de futebol em Maliana para assistir à cerimónia do içar da Bandeira Nacional.

Durante a Comemoração, o Presidente Taur Matan Ruak entregou os prémios aos Chefes de Suco, vencedores de um concurso destinado a promover hábitos de vida saudáveis e no apoio às melhores práticas de nutrição. Os Sucos vencedores notaram uma clara melhoria das condições de saúde e nutrição, através da ação comunitária e educativa, em conjunto com os serviços governamentais.

Também foram entregues prémios a indivíduos e a organizações internacionais “pela sua contribuição e apoio à luta pela autodeterminação de Timor-Leste.” O Grande Colar da Ordem de Timor-Leste foi atribuído ao grupo de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa [PALOP], ao escritor Noam Chomsky, ao advogado e político português João Soares e, a título póstumo, ao Padre Anglicano Walter Lini, o Primeiro-Ministro fundador do Vanuatu.

Entre os condecorados com a Medalha de Timor-Leste incluem-se a ex-primeira dama Kirsty Sword Gusmão, o jornalista morto em Balibó em 1975, Gary Cunningham, e o Bispo Manuel da Silva Martins. Vários ativistas australianos e portugueses também foram reconhecidos, juntamente com organizações como a Asia Pacific Coalition for East Timor/ Initiatives for International Dialogue (APCET/IID), A Paz é possível em Timor-Leste (APPTL), a East Timor Alert (ETAN) do Canadá, a East Timor Ireland Solidarity Campaign (ETISC) e a Plataforma Internacional de Juristas para Timor Leste (PIJTTL).

A ativista australiana, Janelle Saffin, expressou o apreço dos seus colegas premiados, afirmando que estavam “muito sensibilizados pelo espírito generoso dos seus amigos e anfitriões timorenses.” Janelle Saffin disse que o povo de Timor-Leste “respondeu ao desafio de reconstruir o seu Estado e suas vidas com otimismo, esperança e trabalho árduo” e que este era “um dia muito especial” por ser condecorada por um Estado “que foi negado durante tanto tempo.”

Muitas pessoas oriundas de comunidades vizinhas, participaram e juntaram-se às celebrações com músicas e danças tradicionais, durante a parte final da cerimónia do içar da bandeira.

O Porta-voz do Governo de Timor-Leste, o Ministro de Estado Ágio Pereira referiu que “é justo que neste dia especial honremos aqueles que lutaram pela nossa independência. Primeiro, os Combatentes da Libertação Nacional, em que muitos perderam as suas vidas na luta e outros que, infelizmente, já não estão entre nós. Também é certo que reconhecemos outras individualidades, de outras nações, que foram nossos irmãos e irmãs na luta. O dia de hoje marcou o nosso décimo terceiro ano. Nunca devemos esquecer o preço que muitos pagaram pela nossa libertação e devemos honrar o sacrifício daqueles que nos precederam através de um compromisso inabalável para com a soberania e para com o desenvolvimento da nossa nação, uma República Democrática de Timor-Leste, que muitos deles nunca foram capazes de ver tornado realidade.”

   Topo