Timor-Leste reforça a sua visibilidade no FMI através da participação com o Brasil
Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros e
Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste
Díli, 18 de Setembro de 2012
Timor-Leste reforça a sua visibilidade no FMI através da participação com o Brasil
O Governo de Timor-Leste melhorou a sua voz e visibilidade no Fundo Monetário Internacional, através da participação na Direcção brasileira.
A Ministra das Finanças de Timor-Leste, Emília Pires, e o Ministro das Finanças do Brasil, Guido Mantega, anunciaram formalmente a entrada de Timor-Leste para a Direcção (círculo eleitoral) do Brasil no Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional. A entrada de Timor-Leste na Direcção brasileira tem efeito a partir do dia 1 de Novembro de 2012, após as eleições para o Conselho Executivo do Fundo. O Director Executivo brasileiro irá também representar os interesses de Timor-Leste no FMI.
A participação de Timor-Leste na Direcção brasileira irá reforçar a cooperação entre os dois países, tanto a nível bilateral como multilateral, em matéria económica e financeira. A decisão deste compromisso conjunto reflecte a profunda relação de afinidades históricas, culturais, linguísticas e políticas, bem como a estreita cooperação entre Timor-Leste e o Brasil na agenda internacional.
A entrada de Timor-Leste está em sintonia com os esforços do Brasil para ampliar a visibilidade e a voz dos países mais pequenos dentro do FMI. Promovendo a criação da "Iniciativa dos Estados Pequenos", o Director Executivo brasileiro tem contribuído para o aumento do tratamento prioritário que o Fundo concede aos temas de interesse destes países, especialmente em matéria de cooperação conjunta e prestação de assistência técnica.
A presença timorense está determinada a aumentar consideravelmente o desempenho do Director brasileiro com contribuições únicas de países específicos e também pelo facto de ser o país que preside ao grupo g7+, composto por 17 países, que procura dar maior visibilidade internacional às dificuldades e desafios dos Estados atingidos por conflitos.
Timor-Leste vai ser o primeiro país asiático a juntar-se à Direcção brasileira. Será, também, o segundo país de língua portuguesa, além do Brasil, a aderir a este "círculo eleitoral”. A representação de Timor-Leste no Fundo sairá reforçada, ao ser integrada na Direcção do Brasil, e constitui um passo importante quer para Timor-Leste quer para o seu povo.
