MSS convocou uma reunião com organizações dos Veteranos

Seg. 09 de maio de 2011, 14:36h
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O Ministério da Solidariedade Social (MSS), através da Secretaria de Estado dos Assuntos dos Antigos Combatentes da Libertação Nacional, convocou uma reunião com as Associações da Resistência, ASSEPOL (Associação dos Ex-Prisioneiros Políticos), FALINTIL (Forças Armadas para a Liberação Nacional de Timor-Leste), RENETIL (Resistência Nacional dos Estudantes de Timor-Leste) e outras. A reunião realizou-se no dia 28 de Abril, no salão do MSS, em Caicoli, e pretendia fazer uma consulta sobre a possibilidade de formar um Conselho Nacional de Veteranos.

“Esta reunião tem como objectivo fazer uma consulta, e posteriormente apresentar às organizações dos Veteranos, par a obter ideias e sugestões relativamente à formação do Conselho de Veteranos conforme previsto no artigo 35 da Lei N.o 9/2009 de 29 de Julho, sobre o Estatuto de Antigos Combatentes da Libertação Nacional”, salientou a Ministra da Solidariedade Social, Maria Domingas Fernandes.

“Segundo o Estatuto, uma vez estabelecido o Conselho de Veteranos, estão garantidas as soluções para as questões relativas a este órgão”, defendeu, ainda, a Ministra.

Virgílio Guterres, da associação ASSEPOL, realçou que “é  oportuno e urgente, realizar esta reunião, com o objectivo de encontrar soluções para os problemas que afectam, neste momento, os veteranos. É necessário encontrar soluções e não criar novos problemas, por isso é bom que se reflicta e se discuta seriamente quando se pretende criar uma Lei”.

O Secretário-Geral da RENETIL, Francisco Belo, afirmou que “muitas das organizações, ou associações, já existiam e agora com um esboço da lei relativa à estrutura deste Conselho vai ser possível rever os seus membros. Assim, cada membro há-de registar-se com base na estrutura a nível nacional e posteriormente a nível distrital. Por isso, na nossa opinião, a criação deste Conselho é importante para resolver os problemas dos combatentes e veteranos”.

O deputado David Dias Ximenes, salientou que “o Conselho poderá ser criado mas tem que passar por uma discussão mais profunda para se inteirar das questões actualmente enfrentadas pelas organizações. Deve-se ter em conta o papel que este Conselho exercerá, em termos da sua função e composição, antes de se decidir. O mais importante é ter em conta o interesse nacional, o interesse dos antigos combatentes.”

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