Timor-Leste marca presença no I Diálogo Internacional de Defesa

Qui. 31 de março de 2011, 12:36h
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Timor-Leste, representado pelo Ministro da Defesa e Segurança, Kay Rala Xanana Gusmão, pelo Secretário de Estado da Defesa, Júlio Tomás Pinto e pelo Comandante das F-FDTL, Major-General Taur Matan Ruak, participou no I Diálogo Internacional de Defesa, que decorreu de 23 a 25 de Março, em Jacarta.

O objectivo do I Diálogo Internacional de Defesa é juntar esforços no sentido de reforçar a segurança e a estabilidade a nível nacional, regional e internacional.

Aquando da sua intervenção, o Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa e Segurança, recordou que “este é um verdadeiro desafio: estabelecer uma agenda comum, a nível internacional, em áreas tão sensíveis e complexas, como segurança e estabilidade. Para tal, considero que temos que abordar este tema nos seguintes níveis: a nível interno de cada país (...) a nível regional e (...) num nível mais elevado (...) ao mundo no seu global”.

Xanana Gusmão identificou o terrorismo, a segurança dos mares, as drogas, o tráfico de armas, a lavagem de dinheiro e o tráfico humano como sendo os elementos comuns a todos estes níveis.

Assim, referiu que é necessário “iniciar uma abordagem em termos de cooperação entre países, para uma efectiva coordenação de dados e troca de informações. Só assim é que pode haver uma real acção colectiva para a segurança e estabilidade dos países, como condição para a segurança e estabilidade de uma determinada região e das regiões vizinhas”.

Já depois do final do I Diálogo Internacional de Defesa, o Chefe de Estado-Maior General Taur Matan Ruak, numa entrevista, salientou a importância deste na discussão de temas como a manutenção da Paz, o anti-terrorismo e os desastres naturais.

O Comandante das F-FDTL acrescentou que Timor-Leste, como jovem Nação, ainda não passou por muitas experiências nestas áreas, mas referiu a importância da lição que se pode tirar através da partilha de experiências dos assuntos abordados. Para Taur Matan Ruak esta partilha permite que o país de organize, tendo em conta a vontade do Povo timorense em contribuir para a estabilidade juntando os seus aos esforços regionais e internacionais. Timor-Leste deverá aprender com as várias experiências vividas pelos países desenvolvidos.

“Em primeiro lugar, a prioridade para Timor-Leste é fortalecer as instituições vocacionadas para as áreas dos desastres naturais, de apoio à operação para a Paz, do anti-terrorismo. Em segundo lugar, a formação e a capacitação das pessoas e depois, então, conseguir ter capacidade de resposta às situações, através da própria acção e cooperação. Uma vez que Timor-Leste pretende participar nas operações de manutenção da Paz, é oportuno que as F-FDTL comecem a preparar os seus elementos este ano”, assegurou Taur Matan Ruak.

O I Diálogo Internacional de Defesa, foi organizado pela Indonésia, através do Ministério da Defesa e da Universidade da Defesa, e reuniu entidades de trinta e quatro países.

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