Vice-Ministro do Interior apela aos cidadãos timorenses na Indonésia para entrarem legalmente no país
O Vice-Ministro do Interior, António Armindo, fez hoje, dia 16 de setembro de 2020, um apelo a todas as pessoas que entram em território nacional por via terrestre a partir da Indonésia, para o fazerem de forma legal, através dos postos de controlo fronteiriços e para cooperarem com as autoridades de saúde e cumprirem a quarentena obrigatória.
Os Postos de entrada legal no país que existem, para a entrada de pessoas e bens, de acordo com a Lei Aduaneira e de Migração, são o Posto de Fronteira Mota’ain Batugade, o Posto de Fronteira Salele e o Posto de Fronteira Sakato, mas nos últimos meses tem-se registado que várias pessoas tentam entrar no país de forma ilegal, apesar de a propagação do Coronavírus ser muito elevada na Indonésia e constituir um perigo para a população.
O Vice-Ministro, após a reunião do Conselho de Ministros, decorrida no Palácio do Governo, em Díli, pediu “para todos os cidadãos que estão agora para entrar em território nacional, para o fazerem obrigatoriamente de forma legal, cumprindo as regras do Ministério da Saúde, nomeadamente o período de quarentena, de modo a prevenir a transmissão da COVID-19 em Timor-Leste, dado que a grande propagação desta doença na vizinha Indonésia.
O Governante afirmou que para evitar as entradas ilegais o Comando da PNTL já aumentou o número de efetivos e estabeleceu fortes e rigorosas medidas para impedir a entrada ilegal na linha de fronteira terrestre.
“Aumentamos o número de efetivos da Unidade Polícia Marítima (UPM), que fazem o controlo no mar e a Unidade Especial Polícia (UEP) está também a apoiar a Unidade de Patrulhamento da Fronteira (UPF), para em conjunto com as Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), com o Comando de Operações Especiais (COE), com os Comandos da PNTL dos Municípios de Bobonaro, Covalima e RAEOA, com outras autoridades locais e com a comunidade que vive ao longo da linha de fronteira, poder minimizar a possibilidade de entradas ilegais e o perigo da propagação da COVID-19”, acrescentou o Vice-Ministro.
António Armindo pediu ainda para “que todos tenham consciência que as entradas ilegais provocam um impacto negativo à segurança nacional, principalmente neste momento em que enfrentamos uma situação de emergência com o risco de propagação da COVID-19 vindo da nação vizinha, que pode espalhar o vírus pela nossa comunidade”.