SEPFOPE celebra Dia do Trabalhador
A Secretaria de Estado para a Política de Formação Profissional e Emprego (SEPFOPE), comemorou o Dia do Trabalhador (1 de Maio) através de um seminário subordinado ao tema “Através da formação profissional reduzimos o desemprego e fortalecemos a harmonia na relação industrial”. O seminário realizou-se no dia 30 de Abril, no Salão da SEPFOPE em Caicoli.
O objectivo deste seminário é fazer uma reflexão, em cada ano, entre o Governo e as entidades empregadoras para que haja uma coordenação tripartida na resolução do desemprego no país; intensificar a produtividade e a prosperidade dos empregadores e empregados através de um bom plano de trabalho; reduzir os problemas no trabalho, criando um ambiente de trabalho estável e promover e fiscalizar a segurança e higiene no local de trabalho.
Segundo o Secretário de Estado para a Política de Formação Profissional e Emprego, Ilídio Ximenes da Costa, “este seminário desperta-nos a atenção para a questão do trabalho digno. A Organização Internacional do Trabalhado visa proteger o direito e a dignidade dos trabalhadores. Quando falamos do padrão político e da globalização não podemos ignorar a nossa própria identidade como trabalhadores. Como é que podemos assegurar o direito dos trabalhadores se não começarmos agora?”.
“O desenvolvimento reduz o número de desemprego não só do sector público mas também do sector privado e, portanto, é um pilar importante. Outros aspectos são, também, indispensáveis: as ideias, o pensamento e a acção onde se prova o interesse em defender os problemas do povo e dar-lhe apoio”, referiu Ilídio Ximenes da Costa.
O Presidente da Confederação do Sindicato de Trabalhadores de Timor-Leste, Agostinho Soares, pediu ao Governo e ao Parlamento Nacional para garantirem a estabilidade do investimento estrangeiro, como forma de reduzir o número de desempregados que aumenta de ano para ano.
Para o representante da Câmara de Comércio e Indústria, João Baptista, “reduzir o número de desempregados passa não só pela capacitação técnica dos trabalhadores através da formação profissional, mas também pelo investimento do sector privado, ao invés de ficar à espera só do Governo. No entanto, para investir é necessário ter capacidade e para ter capacidade é preciso que se criem condições”.