Formação dos Técnicos Facilitadores do Programa Nacional de Desenvolvimento dos Sucos

O Ministério da Administração Estatal, em parceria com a AusAID, fez, no dia 18 de Março no Centro Nacional de Emprego e Formação Profissional em Tibar (CNEFP), a abertura do curso de Formação de Técnicos Facilitadores que decorrerá durante oito meses e no qual vão participar duzentos formandos.
O objectivo principal desta formação é preparar os jovens formandos, que serão os facilitadores, quando for implementado o Programa Nacional para o Desenvolvimento nos Sucos (PNDS), no sentido de prestar ajuda às comunidades que, por sua vez, irão decidir o desenvolvimento nos seus próprios sucos.
O Vice-Primeiro-Ministro, Fernando La Sama de Araújo, solicitou, aos jovens formandos, empenho e uma competição positiva “pois, entre os duzentos formandos, só os que tiverem a melhor prestação e acabarem a formação é que regressam aos respectivos sucos e podem contribuir para o seu respectivo desenvolvimento”.
O Ministro da Administração Estatal, Jorge da Conceição Teme, referiu que o PNDS é um programa do Governo e de carácter nacional, de acordo com a Resolução n.° 1/2012, cujo objectivo é estreitar as relações entre o Governo e as comunidades nos sucos. “Este programa pretende explorar os métodos de atendimento e de resposta às necessidades e às prioridades sentidas pelas comunidades nos seus sucos, para que as mesmas possam beneficiar do apoio financeiro de emergência na construção e reabilitação das infra-estruturas básicas, nomeadamente, estradas rurais, escolas, clínicas e outras.”
O Embaixador australiano, Miles Armitage, expressou a sua satisfação pelo facto de a “Austrália apoiar o Povo e o Governo de Timor-Leste na implementação do PNDS, insistindo na cooperação entre os timorenses no sentido de poderem, eles próprios, encontrar soluções. Miles Armitage encorajou os estagiários a manterem-se confiantes, empenhados, com vontade de aprender e de alargar os seus conhecimentos, com espírito de ajuda entre eles para encontrarem soluções para o desenvolvimento, uma vez que estas devem vir da própria comunidade, e não do exterior”.