População solicita prioridade no saneamento

Qua. 08 de setembro de 2010, 11:39h
Nain_Feto_PORTAL

O dia em que o Primeiro-Ministro visitou o sub-distrito Nain Feto, distrito de Díli, dia 4 de Setembro, para a consulta do Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional (PEDN), foi um dia importante para os timorenses. No mesmo dia, há onze anos atrás, os timorenses aguardavam o resultado do Referendo.

Felix M. M. da Costa Gusmão, Administrador do sub-distrito de Nain Feto, que é composto por 6 sucos e 38 aldeias, deu a conhecer os sectores nos quais a população sentia mais dificuldades: economia, saúde, educação e solidariedade social. Questões relacionadas com os terrenos e as propriedades, com as infra-estruturas, as condições de vida dos cidadãos, os recursos humanos e naturais também foram motivo de chamada de atenção aos membros do Governo.

Os Chefes do Suco, também se fizeram ouvir solicitando a canalização da água, a reabilitação dos esgotos e lixeiras. A necessidade de um lar para as pessoas mais carenciadas, a criação de um centro para a juventude, cursos e formações para os jovens do suco e apoio financeiro, e de equipamentos, para a Organização das Mulheres de Timor também foram outras das reclamações. Segundo os Chefes de Suco, a própria sede do suco também necessita de computadores, instalações sanitárias e água.

O Primeiro-Ministro, em relação às necessidades apresentadas, respondeu que a implementação do PEDN não será difícil na medida em que este tipo de dificuldades já foram cabimentadas nos orçamentos de 2008, 2009 e 2010.

“O Governo tem um montante alocado para resolver este tipo de dificuldades, que foram criadas por nós próprios, em 2006. Foram fruto do nosso desentendimento porque não soubemos reconhecer aqueles que já morreram, que deram as suas vidas pela libertação da Pátria, porque sentimos que o nosso direito é superior às necessidades dos outros e tudo isso originou a crise de 2006”.

Por tudo isto, Xanana Gusmão apelou para que não se voltassem a repetir os mesmos erros de 2006 pois assim a independência não faria sentido.

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