Governo enfrenta desastres naturais

Qua. 16 de junho de 2010, 20:38h
#GovEnfrentaDesastresNaturais_08.06

As fortes chuvas que este ano assolaram Timor-Leste provocaram estragos em várias regiões do território. Apesar de não se terem registado vítimas mortais, a chuva afectou casas, várzeas, plantações e mesmo gado. Os relatórios finais, que irão dar a real dimensão dos estragos, estão já a ser preparados pelas Comissões Distritais que foi constituída nos 13 distritos.

Para já, sabe-se que, fora da capital, três das zonas mais fustigadas pela chuva foram Zumalai, no Distrito de Covalima, Quelicai, no Distrito de Baucau, e o Suco de Mulu, no Sub-distrito de Fatubilico. Em Díli, as fortes chuvadas que se verificaram afectaram várias zonas: “No suco de Hera, 200 famílias foram afectadas. Tíbar e Liquiça, podemos dizer que estão em risco” afirmou o Director Nacional de Gestão de Desastres, Francisco do Rosário.

O Governo, através da Direcção Nacional de Gestão de Desastres, que pertence à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Desastres Naturais, tem em marcha um plano de apoio às vítimas de desastres, que inclui distribuição de alimentos e outros bens essenciais. Foram também implementadas medidas para a recuperação de casas danificadas por desastres naturais. Quando as situações são mais graves e não haja capacidade de resposta, é accionado o apoio a nível nacional do Ministério de Solidariedade Social.

As medidas de recuperação destinam-se apenas à reconstrução de habitações privadas não estando incluídas outras casas da sociedade civil ou do Governo, escolas ou clínicas.

Em caso de emergência, as vítimas devem informar a Comissão de Gestão de Desastres dos distritos, ou dirigir-se ao Centro de Operação de Desastres que está estabelecido na direcção Nacional de Gestão de Desastres.

Para além destas medidas já implementadas pelo Governo estão a ser desenvolvidos planos de apoio para situações de grande calamidade provocada por desastre natural em grande escala – como sismo de grande magnitude, tsunami ou ciclone. Através da Política de Cooperação, Coordenação Regional e Internacional foram estabelecidas ligações de cooperação com organizações internacionais.

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