Reunião com a Cruz Vermelha de Timor-Leste
O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidelis Manuel Leite Magalhães, reuniu com a Presidente da Cruz Vermelha de Timor-Leste (CVTL), Madalena Hanjan, no dia 16 de junho, no Palácio do Governo, em Díli.
Durante o encontro foram abordados os projetos em curso da CVTL, os planos do Governo de estabilização e de recuperação económica e a articulação da cooperação do Governo com a CVTL.
Os voluntários e funcionários da CVTL têm trabalhado em conjunto com o Ministério da Saúde na resposta à COVID-19, com diversas ações, como a criação de instalações de saúde e de centros de quarentena, em ações de sensibilização da prevenção da propagação do novo coronavírus, na instalação de infraestruturas de lavagens das mãos e no recrutamento de enfermeiros e médicos. Além disso, têm atuado também na prevenção da dengue, com ações em todos os municípios nacionais.
O Ministro pediu à Presidente da CVTL para fazer um relatório com os projetos da organização e com as necessidades de apoio do Governo, e manifestou a disponibilidade para a articulação com outros membros Governo, para a disponibilização de apoios à CVTL.
Fidelis Magalhães explicou também as medidas presentes no plano de estabilização, que irá criar os alicerces para a implementação do plano de recuperação económica, a ser elaborado pela Comissão liderada pelo ex-Ministro das Finanças, Rui Gomes. Acrescentou ainda que as medidas inseridas no plano de estabilização foram criadas com o objetivo de contribuir para o esforço do Ministério da Saúde de reduzir o movimento dos cidadãos e favorecer o distanciamento social, de antecipar uma possível falta de bens alimentares no mercado, provocada por uma possível quebra nas cadeias de abastecimento, e de apoiar os cidadãos e o setor privado ,afetados pela contração da economia, e de fazer face a uma diminuição do poder de compra dos cidadãos.
Entre as várias medidas abordadas, o Governante destacou as medidas de apoio ao emprego e o apoio monetário aos agregados familiares, no âmbito da pandemia de COVID-19, que visam favorecer a atividade económica, permitindo manter o consumo, ajudar a atividade do setor privado e evitar o desemprego.
Referiu ainda que o arroz comprado pelo Governo tem como objetivo principal reforçar o stock de arroz existente no país e fazer face a uma possível escassez durante a pandemia da COVID-19, tendo salientado a importância de assegurar que a distribuição de bens alimentares não ponha em causa ou provoque efeitos negativos na produção local e na atividade do setor privado, atendendo a que o mercado se mantém estável, sem diminuição da quantidade de bens existentes e sem um aumento significativo da inflação. Uma distribuição massiva de bens alimentares poderia provocar efeitos nefastos na atividade do setor privado e na produção nacional, o que iria causar desemprego e mais problemas sociais.