Timor-Leste celebra o Dia Mundial da Saúde
O Ministério da Saúde cooperou com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para celebrar o Dia Mundial da Saúde, em Díli, em 7 de Abril de 2016. Esta celebração teve como tema “Prevenção e o controlo da diabetes em Timor-Leste”.
A Ministra da Saúde, Maria do Céu Pina Sarmento, afirmou que Timor-Leste adotou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Através de uma resolução do Governo e segundo o Despacho n.o 38 do Primeiro-Ministro, já foi criado um grupo de trabalho para os ODS, que envolve todos os organismos e direções relevantes de todos os ministérios.
Timor-Leste tornou-se membro do Grupo de Alto Nível da ONU, juntamente com outras Nações incluindo o Brasil, a Colômbia, a Alemanha, a Libéria, a África do Sul, a Suécia, a Tanzânia e a Tunísia. Estes países estão a adotar a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, composta por 17 ODS, que irá orientar as atividades da comunidade internacional ao longo dos póximos 15 anos.
A Ministra afirmou que o objetivo 3 visa “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades” e espera que, em 2030, todas as nações tenham reduzido a mortalidade prematura, nomeadamente através da prevenção e do tratamento da diabetes.
Por sua vez, o representante da Organização Mundial da Saúde, Dr. Rajesh Pandav, salientou que, de acordo com o primeiro relatório global da OMS sobre a Diabetes em 1980, o número de pessoas que sofrem da doença quadruplicou.
As consequências da diabetes fazem-se sentir a nível individual, da comunidade, da família e da economia nacional. “A diabetes é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue. A maioria das pessoas tem diabetes de tipo 2, causada pela falta de uma dieta saudável e de atividade física. Hoje em dia, um em cada três adultos encontra-se em condições graves e mais de uma em cada 10 pessoas é obesa”, disse a Ministra Maria do Céu Pina Sarmento.
A diabetes de tipo 1 afeta, geralmente, crianças e adolescentes e “precisam de ter insulina todos os dias para poderem viver”, acrescentou a ministra.