Boas sementes, boa produção

Sex. 08 de abril de 2016, 11:14h
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O Ministério da Agricultura e Pescas (MAP), através do programa Sementes de Vida [Seeds of Life – Fini ba Moris], já divulgou sete variedades de sementes de boa qualidade. O evento, que decorreu no dia 7 de abril de 2016, no salão do MAP, baseou-se na certeza de que “novas variedades podem elevar a produção e garantir a segurança alimentar de Timor-Leste”.

Estas variedades já lançadas, são arroz Nakroman e duas variedades de batata-doce (Siano e Darasula – de cor amarela), de feijão-mungo (Lakateu e Klukae) e de feijão encarnado (Ululefa e Fleixa).

Neste evento, o Ministro de Estado, Coordenador dos Assuntos Económicos e Ministro da Agricultura e Pescas, Estanislau da Silva, salientou sentir-se orgulhoso com os bons resultados obtidos e pelo  esforço e dedicação da Direção Nacional de Pesquisa, Estatística e Informação Geográfica do MAP.FiniBaMoris (2)

“Boas sementes dão boas produções. Os agricultores dedicam a vida a produzir sementes de vida. Este esforço contribui para garantir a segurança alimentar, porque o resultado destas sementes contribui para o desenvolvimento económico do país”, afirmou Estanislau da Silva. E acrescentou que todas as Direções devem trabalhar com profissionalismo.

Na mesma ocasião, o chefe da equipa australiana, John Dalton, informou que o programa Sementes de Vida (iniciado no ano 2000, na Direção Nacional de Pesquisa, Estatística e Informação Geográfica) vai continuar a divulgar sementes de boa qualidade para criar melhores variedades. “O sistema nacional de sementes envolve a participação de todos os agricultores do território de Timor-Leste”, lembrou John Dalton.

O Embaixador da Austrália, Peter Doyle, mostrou-se orgulhoso com o sucesso que o MAP tem obtido e com a política do sistema nacional de sementes que já foi lançada. “Estas sementes vão ser entregues aos timorenses que trabalham como agricultores pró-ativos [informados], para virem a ser mais produtivos”, disse o embaixador.

Por sua vez, o Diretor Nacional de Pesquisa, Estatística e Informação Geográfica, Claudino Ninas Nabais, relembrou que o processo de preparação destas variedades já começou cerca de 5 anos. Estas sementes e materiais tiveram aprovação das instituições internacionais que tutelam o CGIAR (sigla inglesa para o Grupo Consultivo de Pesquisa Agrícola Internacional).

“Pegamos nas sementes deles, em muitas variedades, entre 20 e 40, para cultivar na nossa terra. Experimentamos estas sementes nos Centros de Pesquisa de Baucau, de Aileu, de Maubisse, de Betano, de Maliana e de Loes, e também em hortas de agricultores”, explicou Claudino Nabais.

O programa Sementes de Vida do Ministério da Agricultura e Pescas  conta  com o apoio financeiro da DFAT [Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio Australiano] em Timor-Leste e do Australian Centre for International Agriculture Research [Centro Australiano para a Pesquisa Agrícola Internacional].

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