Primeiro-Ministro assina contrato com 19 organizações da Sociedade Civil
O VI Governo Constitucional, através do Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, assinou, no dia 27 de abril, um contrato com 19 organizações da sociedade civil timorense, num total de 30 propostas apresentadas ao Gabinete do Primeiro-Ministro. O objetivo deste acordo visa promover a participação deste grupo de instituições e organizações em todos os setores, para aumentar o bem-estar do povo de Timor-Leste.
Durante a sua intervenção, o Chefe do Governo lembrou que esta é uma iniciativa que teve inicio no IV Governo Constitucional e que o Estado, durante 8 anos, não avaliou o impacto desta iniciativa. O Governo irá, até 2016, fazer uma avaliação completa destes apoios prestados à sociedade civil.
Apesar de envolver várias componentes, esta ajuda financeira foca-se em duas áreas essenciais: o setor produtivo e ao setor de consumo.O Primeiro-Ministro realça que o dinheiro é proveniente do Estado, isto é, está na posse de todos, desde a população até à sociedade civil. O seu uso tem que ser feito de forma responsável e que resultado seja benéfico para todos. O Chefe do Governo deu como exemplo um encontro que teve com funcionários públicos e nele afirmou que se uma pessoa enveredar pela corrupção, está roubar a si próprio e não a outra pessoa.
“O dinheiro é de todos nós, se roubarmos estamos a roubar a nós próprios e a dar um tiro nos nossos próprios pés.”
O Dr. Rui Maria de Araújo deu ainda os parabéns às instituições e organizações que foram aceites, mediante propostas apresentadas, acrescentado ainda que estará em permanente cooperação e diálogo para melhor servir o povo timorense. No final, o Primeiro-Ministro convidou a sociedade civil a participar na “Auditoria Social”, um programa que está a ser dinamizado pelo seu Gabinete. O objetivo passa por acompanhar o processo de execução do programa do Governo nas várias áreas, tais como a segurança, economia e infraestruturas. Para melhorar os mecanismos de apoio ao processo de desenvolvimento, o Governo necessita que as organizações da sociedade civil transmitam os seus pareceres, críticas e análises.