O Primeiro-Ministro, Kay Rala Xanana Gusmão, apelou aos jovens timorenses para cuidarem do País, participando activamente no desenvolvimento nacional e aproveitando o espírito da independência.
O apelo foi lançado em Díli, no dia 30 de Agosto de 2013, durante o XIV Aniversário da Consulta Popular (30 de Agosto de 1999 – 30 de Agosto de 2013). A cerimónia contou com a presença do Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, dos membros do Governo, da sociedade civil e da população, e incluiu animação musical por artistas timorenses e convívio.
Dirigindo-se especialmente aos jovens, o Primeiro-Ministro salientou que agora que Timor-Leste alcançou a independência e a liberdade, “é necessário dar a conhecer a todos, em Timor-Leste, que é chegado o momento de seguirem o exemplo dos que lutaram na resistência. Nada exigiram, apenas lutaram por um direito, o direito de ser independnte. Actualmente, os jovens apenas lutam pelo seu direito de exigir coisas ao Estado e ao Governo. Já se esqueceram do dever de contribuir para a construção da Nação e da paz. Passados 14 anos de liberdade para o país e 11 anos do início do processo de construção da Nação, a juventude tem de se unir, seguir um ideal comum e capacitar-se para fazer progredir o país. Exijo especialmente aos jovens, que são da nova geração, para conjugarem esforços, para que se sintam timorenses e conduzam esta sociedade rumo ao bem-estar. Nós, os mais velhos, não sentimos inveja. A nossa obrigação foi alcançada, libertámos a Pátria. Agora entregamo-la a vocês para que façam o melhor para as gerações futuras”.
Em 1999, estavam registados 451,792 timorenses para participar na Consulta Popular de 30 de Agosto, para decidir se aceitavam ou rejeitavam a Autonomia Especial de Timor-Leste sob o regime Indonésio. Destes, 438.968 participaram na Consulta Popular.
No dia 4 de Setembro de 1999, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, anunciou a partir de Nova Iorque o resultado da Consulta Popular: 94.388 (21,5%) timorenses votaram a favor da Autonomia Especial sob o regime Indonésio, 344,580 (78,5%) votaram contra.