A Secretária de Estado para o Apoio e Promoção do Sector Privado, Veneranda Lemos, o Embaixador da Nova Zelândia, Tony Fautua, e a Vice-Directora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a Indonésia e Timor-Leste, Michiko Miyamoto, assinaram dia 23 de Agosto um acordo em que a Nova Zelândia apoia financeiramente o projecto BOSS (Business Opportunities and Support Services), um projecto de oportunidades de negócios e serviços de apoio.
A Nova Zelândia vai contribuir com 3,9 milhões de dólares americanos para o projecto BOSS, que presta serviços orientados para as empresas timorenses, incluindo empreiteiros e para desenvolver a pecuária, bem como os sectores do turismo e horticultura.
O projecto BOSS é implementado pela OIT e pelo Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial (IADE), que está sob a tutela da Secretaria de Estado para a Promoção e Apoio ao Sector Privado (SEAPRI).
Veneranda Lemos mostrou-se bastante satisfeita com a cooperação da Nova Zelândia e referiu que “a contribuição da Nova Zelândia para o projecto BOSS é um exemplo positivo de que é um parceiro de desenvolvimento alinhado com o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Governo. O quinto Governo de Timor-Leste pretende que o sector privado seja a principal fonte de crescimento de rendimentos e de emprego nas zonas rurais”.
Segundo Tony Fautua, “a Nova Zelândia vê o sector privado empresarial activo como vital para o desenvolvimento de Timor-Leste. Estamos muito satisfeitos em trabalhar com o Governo de Timor-Leste para desenvolver sectores-chave de crescimento e de serviços de apoio ao desenvolvimento de negócios através do projecto BOSS. O apoio da Nova Zelândia, no decurso deste projecto, vai gerar cerca de 1.000 empregos e 750 oportunidades de criação de empresas na comunidade”.
Também Jürgen Schwettmann, Director de Parcerias da OIT e do Departamento de Cooperação para o Desenvolvimento reforçou a significativa contribuição que este projecto teve na criação de empregos: “com base nos resultados do Projecto BOSS até à data, estou confiante de que os fundos da Nova Zelândia são bem aplicados. Por exemplo, um estudo recente sobre os cursos de formação em gestão de negócios do IADE mostrou que, para os empresários e prestadores de serviços que participaram na formação do IADE, a receita de vendas aumentou em média 40%”.