O Ministério da Saúde aposta nos seus recursos humanos. Nesta área nunca são demasiados e é necessário promover a sua formação, investir para depois pôr em prática os conhecimentos adquiridos e contribuir para o êxito dos programas do Plano Estratégico Nacional de Saúde.
A Vice-Ministra da Saúde, Madalena Hanjam, fala de um trabalho integrado do Governo, nomeadamente com o Ministério da Educação e a Universidade Nacional de Timor-Lorosa’e, e o Governo de Cuba.
O Ministério da Saúde conta, até 2015, com mais de mil médicos timorenses formados em Cuba e Timor-leste, com cerca de 100 enfermeiros e 50 parteiras formados, em 2012, pela escola timorense para que possam ser destacados para os vários distritos para o exercício das suas funções. Oe-cussi Ambeno, Suai, Maliana, Maubisse, Díli e Baucau são os distritos onde mais jovens são colocados.
Normalmente, para poderem terminar a formação prática, os recém-formados são colocados nos distritos, onde existem hospitais, próximo da aldeia de onde saíram e onde está a sua família para poderem ter apoio familiar. O Governo apoia com o valor de 75 dólares/mês para cada um deles e tem um projecto de dormitório de forma a proporcionar-lhes mais condições.
Existem lacunas no que respeita à prática com equipamentos com os quais aprenderam a lidar em Cuba, por exemplo, mas o Ministério da Saúde acredita que a prática com as doenças mais frequentes em Timor-Leste pode ser um bom princípio. Começar com o básico, de que é exemplo o programa SISCa, informar e educar as pessoas, para depois tratar as doenças que mais afectam a população.