O Governo reuniu-se, no dia 7 de fevereiro de 2025, com os responsáveis do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) para uma consulta sobre os seus programas preliminares para o período de 2026 a 2030. O objetivo foi definir as linhas estratégicas de cooperação futura, alinhadas com o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional (PEDN) e com as prioridades do IX Governo Constitucional.
A reunião, que contou com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Bendito dos Santos Freitas, de representantes das várias linhas ministeriais, do PNUD, do PAM e de outras agências das Nações Unidas, teve como principal objetivo garantir que os novos programas do PNUD e do PAM reflitam os objetivos de desenvolvimento nacional e contribuam para a transformação estrutural e o desenvolvimento nacional conduzida pelo IX Governo Constitucional.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Bendito dos Santos Freitas, sublinhou a importância desta consulta para consolidar os esforços de desenvolvimento do país. “As discussões de hoje irão orientar os documentos programáticos futuros do PNUD e do PAM, garantindo a sua conformidade com os nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento delineados no Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional 2011-2030 e no Programa do IX Governo Constitucional. Devemos focar-nos na transformação estrutural, no desenvolvimento inclusivo, na resiliência das comunidades, no crescimento económico e no fortalecimento da governação democrática. É essencial que estes programas incorporem os princípios de apropriação e liderança nacionais e sejam adaptados ao nosso contexto”, afirmou.
Durante o encontro, os representantes do PNUD e do PAM apresentaram os documentos estratégicos preliminares, que vão servir como base para os programas futuros. As discussões centraram-se no reforço da resiliência, na promoção do crescimento económico sustentável, na melhoria da segurança alimentar e nutricional, na proteção social e no fortalecimento das capacidades institucionais.
A Representante do PAM em Timor-Leste, Jacqueline de Groot, destacou que “ao alinharmo-nos com as prioridades nacionais e com as contribuições das partes interessadas, podemos desenvolver soluções sustentáveis que reforcem os sistemas de proteção social e melhorem o bem-estar, especialmente das comunidades mais vulneráveis”.
A Representante Residente do PNUD, Katyna Argueta, reafirmou o compromisso da organização em apoiar Timor-Leste. “Embora os desafios sejam muitos e a incerteza possa ser inquietante, o PNUD, o PAM e todas as Agências da ONU continuarão a fazer o que têm feito nos últimos 25 anos: apoiar Timor-Leste no seu caminho para um futuro melhor. Arregaçaremos as mangas e continuaremos a trabalhar – porque as pessoas que servimos, o país em que vivemos e as gerações futuras não têm o luxo de desistir. E nós também não”, afirmou.
Os resultados desta consulta servirão de base para a finalização das estratégias do PNUD e do PAM, através do qual será estabelecido um roteiro de colaboração com o Governo até 2030.