A Woodside, parceira da Timor GAP na Sunrise Joint Venture, reafirmou a sua postura aberta relativamente às opções de desenvolvimento do projeto de gás Greater Sunrise, localizado a cerca de 140 km a sul da costa de Timor-Leste.
Meg O’Neill, Diretora Executiva da Woodside, citada pela plataforma de informação especializada na indústria de petróleo e gás Upstream, reconheceu que a empresa “não tem um conceito preferido” para o Greater Sunrise. “Estamos abertos”, acrescentou, sublinhando que é apenas necessário “descobrir qual é a melhor forma de avançar com o desenvolvimento, pelo que o trabalho de estudo conceptual está a prosseguir”.
O’Neill salientou ainda que “o estudo de conceito é para garantir que todos os envolvidos – as empresas da joint venture, o governo timorense e o governo australiano… todos estão a trabalhar a partir de um conjunto comum de factos, e então podemos usar esses factos comuns para sustentar uma decisão sobre a melhor forma de desenvolver este ativo”.
Desde abril, a empresa britânica Wood tem liderado um estudo conceptual independente para o Greater Sunrise, com o objetivo de identificar a solução de desenvolvimento mais vantajosa para todas as partes envolvidas. Este estudo, cuja conclusão está prevista para o final do ano, avalia opções de engenharia, tecnologia, financiamento e estruturas comerciais, além de analisar fatores fiscais, ambientais, de saúde e segurança, e socioeconómicos.
O desenvolvimento do Greater Sunrise e a vinda do gasoduto para a costa sul de Timor-Leste são prioridades nacionais, essenciais para o futuro crescimento e desenvolvimento económico do país. O Governo continuará a avaliar as melhores estratégias para desenvolver o projeto, assegurando que este avance de forma sustentável e traga benefícios significativos para a nação e para a região.
A joint venture do Greater Sunrise é composta pela Timor GAP, com 56,6% de participação, pela Woodside, com 33,44%, e pela Osaka Gas Australia, com 10%.