O Vice-Primeiro-Ministro, Ministro Coordenador dos Assuntos Sociais e Ministro do Desenvolvimento Rural e Habitação Comunitária, Mariano Assanami Sabino, inaugurou oficialmente o Festival Fronteira 2024, na aldeia de Oé-bau, Suco Costa, Posto Administrativo de Pante Macassar, Oé-Cusse. O evento, realizado sob o tema “Intercâmbio Cultural para Fortalecer a Reconciliação”, sublinhou o papel do património cultural na promoção da unidade e reconciliação entre Timor-Leste e a província indonésia de East Nusa Tenggara (NTT). 

A cerimónia de abertura contou com a presença de membros do Governo, do Parlamento Nacional, e de convidados de Timor-Leste e da Indonésia. No seu discurso, o Vice-Primeiro-Ministro destacou a importância do festival para promover a reconciliação através de práticas culturais tradicionais, como o soru tais, uma lisan, lia mate e lia moris. 

“O nosso objetivo é transmitir os valores de fraternidade, respeito e dignidade de geração em geração. Este festival é uma oportunidade para restaurar a essência da fraternidade humana”, afirmou Mariano Assanami Sabino.

Além das apresentações culturais, o festival inclui seminários e workshops focados no fortalecimento da paz e da reconciliação. No dia 15 de outubro, o Diretor Executivo do Centro Nacional Chega! I.P., Hugo Maria Fernandes, abriu o workshop Arte para a Amizade e a Reconciliação, que reúne artistas de Timor-Leste e da Indonésia para explorar formas de promover a paz através da arte. 

O seminário intitulado Reconciliação para Fortalecer a Paz e a Democracia: Perspetivas Nacionais e Internacionais, uma das principais atividades do festival, contou com a participação como oradores do Vice-Primeiro-Ministro, Mariano Assanami Sabino, do Ministro da Juventude, Desporto, Artes e Cultura, Nelyo Isaac Sarmento, do Presidente da Autoridade RAEOA, Rogério Tiago Lobato, e de Abílio Dias Araújo.

O Festival Fronteira 2024 decorrerá até 18 de outubro, com uma programação abrangente que inclui debates, visitas a locais históricos, concertos, exposições culturais e o lançamento de livros sobre estratégias para a reconciliação e a preservação do património cultural partilhado.