Garantir o futuro da Agricultura em Timor-Leste

O IV Governo Constitucional tem já definido um plano estratégico para a agricultura nacional, que garante, a longo prazo, a continuidade do desenvolvimento da produção de forma a assegurar a capacidade alimentar da população. O objectivo é avançar de uma agricultura de subsistência para uma agricultura de mercado. Recorde-se que cerca de 80 por cento da população timorense reside em zonas rurais, dedicando-se à agricultura, que é, de resto, a principal actividade económica no país.

Este plano prevê o desenvolvimento de uma indústria agrícola, de processamento de produtos, não só para consumo interno, como mesmo para exportação. Segundo o Director do Planeamento da Secretaria de Estado da Agricultura e Arboricultura, Octávio de Almeida, “tudo isto está já definido no plano estratégico. Para termos indústrias agrícolas, temos que ter infra-estruturas. Vamos criar mais condições para fazer canais de irrigação e, também, barragens para regar os terrenos. Também queremos passar a ter regras de boas práticas de agricultura para proteger o solo”.

A política agrícola e de desenvolvimento rural, levada a cabo pelo Governo, pretende, ainda, a optimização de várias produções, destacando-se o caju, o cacau, a baunilha, o coco e o café, entre outros. De resto, a Secretaria de Estado da Agricultura e Arboricultura tem em marcha um conjunto de ajudas para o desenvolvimento do sector do café, uma vez que “a produção de café é muito importante para o País, e neste momento é umas das principais fontes de rendimento para a contribuição do Produto Interno Bruto em Timor-Leste”, conclui Octávio de Almeida.

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