Mais e melhor agricultura para Timor-Leste

O IV Governo Constitucional está a desenvolver um conjunto de actividades para aumentar a produtividade agrícola em Timor-Leste. No sentido de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das populações mais carenciadas, que residem sobretudo nas áreas rurais subsistindo da agricultura, foram já postas em prática um conjunto de medidas. Segundo o Director do Planeamento da Secretaria de Estado da Agricultura e Arboricultura, Octávio de Almeida, estas medidas traduzem-se, na sua maioria, em “apoios para o cultivo da terra, como a distribuição de tractores a agricultores dos distritos, para que possam mais facilmente e com maior eficácia lavrar os terrenos. Esta medida começou a ser implementada no ano passado. Mas também outras medidas como a atribuição de ajuda para a compra de sementes, adubos ou fertilizantes e também pesticidas.”

Com estes apoios directos, integrados num plano de desenvolvimento e capacitação dos agricultores nacionais, o Governo pretende não só ajudar os agricultores a aumentar as suas produções, mas também garantir a segurança alimentar em Timor-Leste. Octávio de Almeida assegura que apesar das melhorias não serem imediatamente visíveis, o objectivo é conseguir um progresso gradual que seja eficaz e duradouro, ao mesmo tempo que se vão resolvendo os problemas imediatos. “Temos que criar condições, especialmente para as zonas mais carenciadas, para que a segurança alimentar possa ser estabelecida, a par das condições económicas. Não podemos esquecer que em Timor-Leste enfrentamos questões de pobreza”, afirma o Director do Planeamento da Secretaria de Estado da Agricultura e Arboricultura.

Estudos desenvolvidos por agências internacionais, como o Programa Alimentar Mundial, demonstraram que as zonas montanhosas são as mais carenciadas em Timor-Leste, em matéria de segurança alimentar. A população que vive junto à costa tem uma fonte de rendimentos superior à dos habitantes das terras altas. Octávio de Almeida adianta que “as medidas de apoio aos agricultores, geridas pelo Ministério da Agricultura, abrangem todos os nossos agricultores, que podem, assim, aumentar a produção do arroz, por exemplo. Os tractores de mão são utilizados também nas zonas altas, como Aileu, Ainaro e também, Manufahi. Estas zonas beneficiam dos tractores não só para a produção do arroz mas também para a produção hortícola”.

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