Aprovada pelo Conselho de Ministros, em Novembro de 2007, a Política Nacional da Juventude tem como grande objectivo, inscrito na conclusão do documento: “melhorar as capacidades e os conhecimentos dos jovens para que possam desempenhar um papel activo na implementação das estratégias do desenvolvimento social e económico do país”. Uma tarefa especialmente importante quando se estima que mais de metade da população timorense tem menos de 30 anos de idade. A importância é ainda acrescida pelo facto desta parcela da população ter tido já um papel crucial na história da libertação e independência de Timor-Leste e, especialmente, por representar o futuro da Nação.
Por isso, o IV Governo Constitucional está empenhado em proporcionar as condições e infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento de medidas e actividades que promovam o crescimento saudável da juventude desta nova Nação.
“A Política Nacional da Juventude de Timor-Leste é”, como se pode ler no seu Preâmbulo, “o primeiro documento que define as linhas orientadoras da promoção do bem-estar holístico dos jovens”.
Baseada na Pesquisa Nacional Sobre a Juventude de Timor-Leste, nos estudos sobre assuntos sociais, económicos e demográficos realizados no país e numa consulta alargada, a Política Nacional da Juventude “demonstra a vontade e a preocupação do Estado em desenvolver as capacidades dos jovens, agora e no futuro, e em mobilizá-los no apoio ao desenvolvimento e diminuição da pobreza no país”.
Para além da visão e dos objectivos para o desenvolvimento dos jovens, o documento enumera os seus direitos e deveres, o papel dos intervenientes nos assuntos relativos à juventude, as estratégias chave e os mecanismos para a sua implementação.
Foram definidas seis estratégias chave, como nos explica o Director-Geral da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, José Luís de Pádua Oliveira: “A primeira é a mobilização dos jovens no contexto comunitário; a segunda, estabelecer elos entre a educação e a realidade pós-escolar; a terceira, proporcionar mais e melhores oportunidades de emprego para os jovens; a quarta, alfabetizar os jovens; a quinta, ajudar os jovens mais desfavorecidos; e por fim, a sexta estratégia chave é promover a participação cívica dos jovens”.
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