Saúde materno-infantil melhora em Timor-Leste

O IV Governo Constitucional aumentou o orçamento para o Ministério da Saúde, relativamente ao anterior governo. Para este ano (2010) foram atribuídos 50 milhões de dólares. “Com este Governo deixámos de ter dificuldade com o orçamento” explica Madalena Hanjan, acrescentando que para além desta verba, existem, ainda, fundos combinados da Austrália, Estados Unidos, Fundo Global e Banco Mundial, para a área da saúde, em Timor-Leste.

Minimizada a questão orçamental, com recursos humanos experientes em matéria de saúde materno-infantil, e fruto, também, de uma forte campanha de sensibilização, Timor-Leste está mesmo a conseguir atingir em 2010 a meta estipulada no MDG – Millenium Development Goals – para 2015 no tocante à redução da mortalidade. Antes de 2003 a taxa de mortalidade rondava os 18 por cento ao ano. Segundo os dados recolhidos através do Sistema SISCa, esta taxa está a diminuir numa média bastante elevada.

Contribui, igualmente, para este redução, o envio de doentes para a Indonésia, Singapura e Austrália. Nos últimos dois anos foram transferidos mais de 450 pacientes para tratamento nestes países. O resultado de sobrevivência destes casos é de 95%.

Também a taxa de fertilidade está a progredir de forma positiva: tendo já atingido os 7,8 por cada família, os valores encontram-se agora nos 5,7.

“As famílias passaram a ter hábitos mais saudáveis e a dar mais atenção à saúde no seu todo. E estamos todos satisfeitos com isto: não são só as famílias, mas também o Governo”, afirma a Vice-Ministra Madalena Hanjan.

 

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