O Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, lançou na segunda-feira, dia 9 de agosto de 2021, em Díli, o Programa do Prémio Nacional de Nutrição, para alcançar o grande desígnio nacional de Erradicar a Fome e a Subnutrição, previsto no Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional (PEDN) e nos compromissos assumidos pelo País de Objetivos de desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Programa do Prémio Nacional de Nutrição será implementado pelo Secretariado Nacional do SUN Movement das Nações Unidas em colaboração com os Membros da Comissão Interministerial de Segurança Alimentar (KONSSANTIL), sob a liderança do Ministro da Agricultura e Pescas.
Este Prémio Nacional conta com um apoio financeiro de cem mil dólares, do Programa de Alimentação Mundial (PAM) e com o apoio técnico dos Parceiros de Desenvolvimento, nacionais e internacionais, em especial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Departamento de Assuntos Externos da Austrália (DFAT).
Este programa vem dar continuidade ao Prémio Presidencial de Nutrição, implementado durante o mandato de Taur Matan Ruak na Presidência da República, entre 2014 e 2017.
O Primeiro-Ministro, no seu discurso, manifestou “grande satisfação” no relançamento deste Programa “que pretende ser fonte de inspiração, de encorajamento e de estímulo em favor de Cidadanias e Comunidades Alimentares mais informadas, ativas, participativas e organizadas, com destaque para o papel das autoridades locais, bem como para a necessidade de envolver a Juventude e para o dever de Inclusão dos grupos Femininos e dos grupos Portadores de Incapacidades”.
O Chefe do Governo afirmou que se pretende com o Prémio Nacional de Nutrição “promover a inovação, a criatividade e o empreendedorismo, envolvendo todos os parceiros de desenvolvimento na implementação do plano e das diferentes medidas de combate à fome e à subnutrição, nomeadamente técnicos, peritos, especialistas ou estudiosos para a necessidade de debater em Diálogo Nacional os temas da “alimentação saudável e amiga do ambiente”, num verdadeiro espírito de Comunidade Alimentar”.
Acrescentou ainda que este debate “irá certamente contribuir para melhorar os nossos processos de produção, distribuição e armazenamento de alimentos, fomentando a curva decrescente das taxas de subnutrição nacionais, que em 2010 afetava 58% da população e que em 2020 ainda afetava 48% dos nossos cidadãos, em especial os mais carenciados, vulneráveis e desfavorecidos.