Díli, 30 de abril de 2021 – O Governo da República Democrática de Timor-Leste, representado pelos Ministro das Finanças, Rui Augusto Gomes, pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dra. Adaljiza Magno, pelo Ministro da Administração Estatal, Miguel Carvalho, pelo Secretário de Estado da Proteção Civil, Joaquim Gusmão Martins, e pelo Secretário de Estado do Ambiente, Demétrio do Amaral Carvalho, reuniu-se com os representantes das Embaixadas da Austrália, China, Japão, Nova Zelândia, Portugal, República da Coreia e Estados Unidos da América, com o representante da Delegação da União Europeia, com o Coordenador Residente das Nações Unidas e com o representante do Banco Asiático de Desenvolvimento, para aprofundar a análise à assistência internacional a Timor-Leste, em resposta às catastróficas inundações de 4 de abril de 2021.
A reunião foi organizada a partir da sugestão das embaixadas, delegações e organizações internacionais relevantes, como uma oportunidade para partilhar informações sobre os esforços empreendidos pelo Governo. Durante a reunião, o Governo de Timor-Leste apresentou as áreas prioritárias para Timor-Leste, e manteve um debate construtivo com as embaixadas, delegações e organizações sobre como melhorar a coordenação e colaboração na resposta às cheias.
Durante o encontro, o Governo transmitiu o seu profundo apreço pelo apoio que recebeu deste grupo de Parceiros de Desenvolvimento, e manifestou o seu desejo de continuar a trabalhar de perto com cada um deles e em conjunto, para responder à calamidade, a fim de aliviar o sofrimento das comunidades afetadas pelas cheias e de reconstruir melhor, para reforçar a resiliência de Timor-Leste a futuras catástrofes ou choques.
Na conclusão do encontro, a Ministra Magno sublinhou “a importância do forte empenho dos Parceiros de Desenvolvimento no apoio aos esforços do governo em curso, para enfrentar tanto a crise humanitária como os danos nas infraestruturas causados pela recente calamidade. O Governo de Timor-Leste, no seu plano, conta com o apoio significativo dos parceiros, e comprometeu-se a reconstruir melhor, a reconstruir uma comunidade mais forte e resiliente, num mecanismo mais integrado que inclua: plano de resposta a catástrofes, sistema de alerta precoce, infraestruturas de boa qualidade, bom planeamento urbano, entre outros, para estar mais bem preparado para calamidades futuras imprevistas, que possam acontecer mais regularmente e em maior escala”.