A Declaração de Díli foi aprovada por aclamação, ao fim dois dias de conversações, na capital de Timor-Leste.
O documento, de duas páginas, representa “uma nova visão para a construção do Estado e da Paz”. Os representantes dos países considerados frágeis, os parceiros bilaterais e multilaterais e a sociedade civil, comprometem-se, através desta Declaração, a tomar medidas imediatas e desenvolver um Plano de Acção Internacional de construção da Paz e do Estado.
Neste sentido, foram definidos objectivos e identificados os desafios e acções efectivas que deverão ser tomadas.
Ficou também definido, na Declaração de Díli, que o Plano de Acção Internacional que irá ser desenvolvido, deve dar especial atenção a quatro áreas (desenvolvimento de capacidades, instrumentos de ajuda, processos de planeamento e diálogo político) e concentrar-se nas situações vividas pelos Estados Frágeis e em situação de conflito.
Este Plano de Acção deverá estar concluído e ser entregue na próxima reunião entre parceiros de desenvolvimento e Estados Frágeis, que ia decorrer em Seul, em Novembro de 2011.
Depois da aprovação da Declaração de Díli, o Primeiro-Ministro, Kay Rala Xanana Gusmão, no seu discurso de encerramento, afirmou que “Este é um momento histórico para Timor-Leste”.
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