Na abertura do primeiro dia de trabalho na reunião “Diálogo Internacional de Díli” o Presidente da RDTL, José Ramos-Horta aproveitou a presença das mais de 45 delegações presentes para fazer um discurso virado para o mundo.

O Presidente da República lembrou a importância do trabalho feito ate aqui pelos Governos desde a Independência e orgulhoso lembrou “a solidariedade demonstrada pelo povo Timorense, por exemplo, na ajuda as vitimas do terramoto e tsunami a Indonésia.

Ainda com a solidariedade como pano de fundo, José Ramos-Horta pediu aos doadores “maiores ou menores” para continuar a dar apoio a Timor-Leste “com o coração”.

Na mesma linha do Primeiro-Ministro, José Ramos-Horta lembrou que muitos milhões foram já gastos em vários países no apoio ao desenvolvimento, mas que por vezes os resultados são difíceis de medir. O Presidente da República apostou na Paz como um dos meios mais eficazes para se atingir o desenvolvimento do pais e ajuda-lo e a restantes Estados Frágeis a sair dessa difícil situação.

José Ramos-Horta lembrou anda que enquanto o mundo se debate com dificuldades nas finanças públicas, Timor-Leste não sofre desse problema.

A relação com a Indonésia e maturidade cívica do povo timorense, demonstradas no recente caso Maternus Bere, foram também alvo de elogios numa intervenção que durou cerca de 45 minutos. José Ramos-Horta pediu a comunidade Internacional que deixem “o povo Timorense fazer a sua Justiça” e não “condenar cegamente os que parecem culpados.

 

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