MD informa o Presidente da República Lú Olo sobre o desenvolvimento das F-FDTL e da PNTL

Díli, 12 de março de 2019: O Ministro da Defesa e Ministro do Interior interino, Filomeno da Paixão de Jesus, reuniu, nesta terça-feira,  com o Presidente da República, Dr. Francisco Guterres Lú Olo, para dar informações sobre o desenvolvimento das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e da Polícia Nacional de Timor-Leste.

 “Hoje eu vim falar sobre a reforma das F-FDTL e da PNTL. Vemos que o conceito estratégico de 2016 diz que a Polícia agora é comunitária, não é uma Polícia robusta. Foi sobre isto que falámos com o Presidente da República. Esta política vai ser implementada no futuro, assim como outras revisões, que já tinha referido, a nível estratégico militar e da polícia”, disse o Ministro da Defesa aos jornalistas, nesta ocasião em que apresentou o relatório de trabalho ao Presidente da República, no Palácio Presidencial, no Bairro Pité, em Díli.

Na mesma oportunidade, Filomeno da Paixão de Jesus deu algumas informações sobre a autoridade marítima, que vai envolver os Ministérios relevantes relacionados com as questões  do mar e da segurança marítima.

Segundo o Ministro, esta autoridade marítima vai ser tutelada pela estrutura do Ministério da Defesa.

 “Segundo os planos, será destacado um brigadeiro para se responsabilizar pelo desenvolvimento desta autoridade marítima, e ainda este ano será feita a instalação do seu escritório, no Ministério da Defesa”, salientou Filomeno da Paixão de Jesus.

Questionado sobre os pacotes de candidatura ao cargo de Comandante Geral da PNTL, o Ministro da defesa e Ministro do Interior interino disse que já tinha recebido dois pacotes de candidatura, mas tem de escolher apenas um deles para submeter ao Conselho de Ministros.

 “Tenho de analisar bem, ver novamente as suas listas na polícia, e ver qual preenche realmente os requisitos para poder ser Comissário. Esse é que eu posso apresentar superiormente. Só posso levar um pacote, não dois”, disse Filomeno da Paixão de Jesus.

O Ministro da Defesa salientou ainda que o candidato a Comandante Geral tem de ter recebido já as divisas de Superintendente Chefe, ter seguido cursos de formação pelo menos nas áreas de defesa e segurança e tem de dominar os conceitos de defesa e segurança.

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