O Ministério da Saúde recebeu equipamentos básicos para apoiar o programa “Saúde na Família”, iniciado em 2016. Os mesmos foram entregues pela Organização Mundial de Saúde a Timor-Leste, no dia 27 de abril.

Neles se incluem 12 marquesas, 71 laringoscópios, 71 esterilizadores a vapor, 71 reanimadores manuais, 71 colorímetros, 71 macas, 55 carrinhos, 190 relógios, 734 termómetros, 367 esfigmomanómetros (medidores de tensão arterial), 367 estetoscópios, 367 lanternas, 367 balanças para bebés, 367 auriscópios, 367 balanças e um incinerador de lixo hospitalar.

A Ministra da Saúde, Maria do Céu Sarmento da Costa, recordou que se tratam de “equipamentos básicos doados pela Organização Mundial de Saúde para apoiar o programa Saúde na Família. Solicito ao Diretor-Geral da Prestação de Serviços que coordene a distribuição, o mais rapidamente possível, destes equipamentos para os serviços de base, a fim de fazer com que o programa Saúde na Família seja um sucesso”.

O representante da Organização Mundial de Saúde, Dr. Rajesh Pandav, disse esperar que o Ministério da Saúde faça um grande esforço para distribuir os equipamentos aos postos de Saúde de Timor-Leste.

“O mecanismo de distribuição tem que ser bom, para controlar e cuidar destes equipamentos. Se for preciso, será também dada formação ao pessoal da Saúde sobre o melhor uso dos equipamentos, incluindo a sua manutenção regular”, recordou Rajesh Pandav.

O programa Saúde na Família é um pacote abrangente de cuidados de saúde primária, lançado pelo Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, em abril de 2015. A execução começou em julho de 2015, no Município de Díli, e continua pelos outros 11 municípios e a região autónoma de Oecusse-Ambeno. Este programa precisa de apoio de instrumentos médicos e não médicos.

O total das famílias de Timor-Leste é de 206.483, segundo o Censo Nacional de 2015. As famílias que tiveram visita do pessoal da Saúde até ao dia 24 de abril de 2016 foram 39.043.

Segundo a meta definida pelo Ministério da Saúde, até ao dia 28 de novembro de 2016, as comunidades de todas as 2.225 aldeias deverão ter a visita do pessoal da Saúde, inserido no programa “Saúde na Família”.