O Ministério da Saúde organizou um seminário nacional sobre saneamento e higiene, no Hotel Timor, em Díli, no dia 27 de abril de 2016. O objetivo foi o acesso do povo de Timor-Leste ao saneamento.

A Diretora-Geral de Prestação de Serviços, Odete Maria Viegas, informou que “a maioria da população de Timor-Leste já tem acesso ao saneamento e higiene, mas ainda existe uma percentagem mínima que não tem este acesso”.

O Ministério assume o grande compromisso de aumentar esta percentagem e reforçar a saúde de todos timorenses, dando importância ao saneamento e limpeza na construção de um país forte. O Município de Bobonaro vai ser o exemplo. As suas autoridades e a população realizaram já uma cobertura do saneamento e limpeza de 47%, dentro de nove meses atingirá 92%, informou a Diretora-Geral.

“O Governo apreciou a mudança que aconteceu no Município de Bobonaro, que conseguiu atingir os seus objetivos ou sonhos ALFA (Ária La soe Foer boot Arbiru – zona que dispõe de casas de banho). Todas as casas devem ter acesso a saneamento e higiene e, assim, o Ministério da Saúde pediu a todos os Administradores de Município para adotarem a iniciativa de Bobonaro”, explicou Odete Maria Viegas.

Falou ainda da meta estratégica da ação intersetorial do bem-estar na saúde, que tem relevância para o plano do VI Governo Constitucional, e de fortificar o bem-estar na saúde de Timor-Leste, através do entendimento comum do significado da saúde pública.

Além disso, numa ação conjunta, Governo e comunidade vão solucionar os problemas determinantes na saúde da população, segundo uma visão para Timor-Leste em 2020,  que foi designada por “Ita-nia Nasaun ita-nia Futuru” [Nossa Nação, nosso Futuro].

“Todas as comunidades concordaram em que cada família deve trabalhar com as autoridades locais para construírem em conjunto o saneamento e cuidarem da higiene”, salientou a Diretora-Geral.

Timor-Leste e a comunidade internacional concordaram com as metas de desenvolvimento sustentável, nomeadamente o objetivo 6 [Água potável e saneamento], que diz que todas as pessoas devem ter acesso sustentável ao saneamento e higiene, para que, em 2030, se chegue ao “saneamento melhorado” como consta no Plano Estratégico de Desenvolvimento nacional.