No domingo, dia 27 de setembro, o Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, discursou perante os líderes mundiais na sede da Organização das Nações Unidas, partilhando algumas das lições aprendidas por Timor-Leste, num diálogo interativo sobre “A Construção de Instituições Eficientes, Responsáveis e Inclusivas.”

Rui Maria de Araújo explicou que, “durante a infância da nossa democracia, tivemos uma  presença internacional desordenada, que gastou grandes quantias de dinheiro em nome da paz e do desenvolvimento. No entanto, era a pobreza que crescia, e não a nossa economia”.

Acrescentou ainda que depois da crise de 2006, Timor-Leste teve de “aceitar a situação e procurando assumir o controlo do nosso próprio destino, empenhámo-nos na construção de um Estado inclusivo, representativo e recetivo.”

Neste processo, sublinhou que algumas decisões de Timor-Leste”causaram inquietação entre os parceiros, em grande parte porque o sistema internacional estava fora de sintonia com a realidade que enfrentávamos, de construção da paz e do Estado.” TimorLeste teve de traçar o seu próprio curso.

O Primeiro-Ministro reconheceu que, apesar de existirem muitos desafios, o Governo conseguiu construir instituições do Estado, centradas nas necessidades do povo e  reforçou a sua capacidade para atender a essas necessidades.

A experiência nacional de parcerias para o desenvolvimento e o reforço da capacidade institucional, desde 1999, tanto positiva como negativa, permitiu a Timor-Leste dar o seu contributo como uma voz respeitada, autêntica e pragmática para a Agenda  para o Desenvolvimento Sustentável 2030.