Governo e FONGTIL organizam conferência nacional sobre Auditoria Social

O Gabinete do Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste e o Fórum das ONG de Timor-Leste (FONGTIL) organizaram uma conferência nacional sobre Auditoria Social, subordinado ao tema: “Mais Auditoria Social para garantir a participação pública para melhorar a prestação de serviços”.

O evento teve lugar em 25 de maio de 2015, no Salão Nobre do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, na Praia dos Coqueiros, em Díli.

O Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, afirmou que a Auditoria Social é um instrumento importante para o Estado e o Governo levarem para a frente o processo de desenvolvimento do país. “Apoiar-se uns aos outros não quer dizer estar calado quando alguém comete erros ou deixar passar algo que não está correto. Mas isso não significa também que se deva fazer críticas sem apresentar provas. Sobre a governação, quando os objetivos não forem atingidos, Governo e a Sociedade Civil devem conversar sobre o assunto”, acrescentou Rui Maria de Araújo.

Além disso, o Governo deve garantir que o seu compromisso de desenvolvimento seja cumprido e que traga benefícios para todo o povo: “Estas ideias devem ser postas em prática. Agora temos de procurar maneiras para que a parceria da Auditoria Social entre o Governo e a Sociedade Civil seja feita responsavelmente por cada uma das partes.”

O Chefe do Governo encorajou a Sociedade Civil a participar mais no processo de desenvolvimento, mostrando-se um parceiro que apresenta provas credíveis quando faz críticas, de modo a melhorar a implementação dos programas do Governo.

Por seu turno, o Diretor Executivo do FONGTIL, Arsénio Pereira da Silva, afirmou que a Sociedade Civil é um pilar importante em todos os países, com uma função de controlo social.

“Desde a sua criação, o FONGTIL e os seus membros têm sempre manifestado ideias construtivas relativamente ao Governo da RDTL, contribuindo, de variadas formas, para o desenvolvimento nacional”, lembrou Arsénio Pereira da Silva, acrescentando: “Estamos todos orgulhosos, porque, de uma maneira geral, o desenvolvimento caminha no bom sentido. No entanto, há ainda alguns aspetos onde tal não acontece como devia e, assim, devemos trabalhar em conjunto para os melhorar.”

Participaram na conferência representantes da Sociedade Civil, do setor privado, da Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste, universitários e dirigentes comunitários.

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