Primeiro-Ministro abre trabalhos da Iniciativa Regional das Ilhas do Pacífico, em Díli

O Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, abriu oficialmente os trabalhos da conferência Iniciativa Regional das Ilhas do Pacífico, no Hotel Novo Turismo, em Díli, no dia 7 de maio de 2015.

A Iniciativa Regional das Ilhas do Pacífico (Pacific Islands Regional Initiative-PIRI) é um mecanismo muito importante para as nações das ilhas do Pacífico poderem trocar conhecimentos e elevar o nível dos compromissos, de forma a criar e promover as condições necessárias à emancipação financeira daqueles países insulares.

Nesta reunião de alto nível, participaram os Presidentes e representantes dos Bancos Centrais das Fiji, Ilhas Salomão, Papua Nova-Guiné, Samoa, Tonga e Vanuatu, bem como do Banco Central de Timor-Leste.

“Timor-Leste vai esforçar-se por atingir um crescimento equilibrado e diversidade económica, para minimizar a pobreza, criando postos de trabalho”, disse o Primeiro-Ministro, no discurso de abertura. “Para isto se realizar, é preciso definir um quadro de ação para o Programa de Governo já aprovado pelo Parlamento Nacional nos últimos dias de março. Este programa insere-se nas medidas de longo prazo do Plano Estratégico de Desenvolvimento de 2011-2030 para Timor-Leste.”

O Chefe do Executivo recordou que a sociedade timorense ainda está isolada geograficamente, o que torna difícil o acesso a serviços financeiros básicos: “Sendo assim, temos de passar a encarar o acesso aos serviços bancários básicos como parte importante da justiça social e oferecer aos desfavorecidos oportunidades para alcançarem um futuro.”

O Chefe do Governo salientou que alguns países do Pacífico já estão a ter sucesso em programas inovadores de expansão de sistemas bancários inclusivos nos seus territórios e Timor-Leste está ansioso por ouvi-los e aprender com as suas experiências e êxitos.

Na mesma ocasião, o Primeiro-Ministro alertou para que a prestação de serviços bancários inclusivos exige a consciência da necessidade de proteção contra alguns riscos. O papel do Estado de Timor é projetar um enquadramento e regulamentação financeiros que minimizem riscos de abuso, nomeadamente de corrupção, branqueamento de capitais e financiamento de atos criminosos e terrorismo.

O Primeiro-Ministro fez votos de um bom trabalho para esta conferência, desejando que as nações da região do Pacífico aqui reunidas possam chegar a formas de cooperação que tornem realidade a implementação de sistemas financeiros inclusivos.

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