Cerimónia de lançamento da construção da futura Biblioteca Nacional de Timor-Leste

Ter. 19 de julho de 2022, 17:35h
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A Secretaria de Estado da Arte e Cultura (SEAC) organizou no dia 19 de julho de 2022 a cerimónia de lançamento da construção do futuro edifício da Biblioteca Nacional de Timor-Leste, em Hudi-Laran, Díli. Prevê-se que a construção do edifício decorra durante 18 meses.

O projeto resulta de uma parceria entre a SEAC e a Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais (ANPM) e terá um custo de dez milhões de dólares americanos, a serem financiados pela multinacional petrolífera italiana Eni, como contrapartida do acordo de exploração de um campo petrolífero na Área Conjunta de Desenvolvimento Petrolífero, no Mar de Timor. A ANPM irá gerir e fiscalizar a qualidade da construção, seguindo padrões da ENI e as melhores práticas internacionais.

O Primeiro-Ministro, durante a cerimónia, afirmou que a construção da Biblioteca Nacional de Timor-Leste vai "dotar o país de uma instituição com o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural timorense, através da conservação dos livros, jornais, revistas e outras publicações, cujo acervo ficará disponível para os cidadãos, estudantes, pesquisadores, investigadores e turistas"

“Um compromisso de valorização do património cultural timorense, que a exemplo das Bibliotecas Nacionais dos países mais desenvolvidos, pretende promover o direito de acesso à educação e à cultura previsto no artigo 59.º da Constituição da RDTL, através da defesa da criação cultural, do acervo e depósito de obras publicadas de autores timorenses e de obras que promovam a diversidade cultural, literária, técnica ou científica, num espaço que se tornará certamente uma plataforma de criação e partilha de conhecimento”.

O Chefe do Governo acrescentou que “este é um primeiro e importante passo para dotar Timor-Leste de um conjunto de infraestruturas essenciais ao bom funcionamento do setor transversal da cultura e do património tradicional, que no futuro integrará um museu nacional, centros culturais e jardins e uma academia de artes e indústrias criativas, que, ao promover o aparecimento de novos artistas e autores timorenses, contribuirá certamente para a riqueza da identidade cultural do país e para o sentimento patriótico do nosso Povo”.

 

 

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