Administrador do distrito de Aileu fala sobre PEDN

Ter. 18 de maio de 2010, 14:49h
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Na opinião do Administrador do distrito de Aileu, Martinho Matos, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional (PEDN), oferece oportunidades aos Administradores de cada distrito, caso elaborem o seu Plano Estratégico a nível do distrito.

O Administrador daquela localidade considerou que o PEDN, ainda em fase de socialização, constitui o arranque para a elaboração do plano de desenvolvimento nacional, uma vez que passa por consultar as comunidades na base. Acrescentou que o PEDN servirá, também, como um meio capaz de corresponder às realidades sentidas no terreno. Os distritos devem começar por traçar os seus Planos mas dentro dos limites definidos já pelo PEDN, e assim assentar a base para o desenvolvimento nos distritos.

O PEDN também poderá incentivar opiniões relativamente às necessidades que, no futuro, venham a surgir sob o molde de implementação a curto, médio e longo prazo com a execução efectuada por fases, mantendo consultas com a comunidade sobre a questão da prioridade entre as prioridades, tais como água, estradas e outras. Sendo consideradas prioridades, não pode ser completado todo o Plano de Desenvolvimento Nacional dentro de um ano, uma vez que as considerações relativas às necessidades da população são muito variadas.

O Administrador foi mais longe frisando que “o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional é uma oportunidade que, para além de facilitar os Administradores a traçarem os seus planos, também possibilitará acolher a descentralização uma vez que o ano de 2011 marca o início da distribuição orçamental a partir dos distritos, passando pelos sub-distritos, até aos sucos, e assim criar campos de trabalho para a comunidade, na base”.

O autarca defendeu que, pelo facto de o Estado não dispor de outros fundos que não os fundos domésticos provenientes do imposto (e estes serem insuficientes), deveria poder retirar-se mais que 3% do fundo petrolífero, embora continuasse a não ser suficiente.

Por fim, referiu ainda que o dinheiro do orçamento requer um sistema de descentralização para que melhor possa responder às necessidades do Povo.

 

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