Apoio luso-americano à luta em Timor em livro

Seg. 29 de maio de 2017, 16:35h
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No dia 25 de maio, foi lançado o livro “LAMETA” (sigla inglesa do Movimento Luso-Americano para a Autodeterminação de Timor-Leste), de João Crisóstomo, que descreve a forma como o movimento luso-americano contribuiu para a independência de Timor-Leste.

Na apresentação, o Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo, recordou o facto de ter conhecido pessoalmente João Crisóstomo, em setembro do ano passado, durante uma viagem de trabalho aos Estados Unidos.

“Nessa altura, falou-me do LAMETA e mostrou-me até uma pasta onde guardava, por exemplo, escritos, recortes de jornais, fotografias e cartas”, explica o Primeiro-Ministro. “Mas não eram uns escritos, recortes de jornais, fotografias e cartas quaisquer. Eram testemunhos daquilo que o LAMETA, ou como o próprio livro refere, ‘a família LAMETA”’ fez, ao longo de vários anos, por nós, Timor-Leste, e por nós, timorenses”, acrescentou.

Entre várias ações, o LAMETA organizou ações de protesto junto das Nações Unidas, escreveu ao então Presidente Bill Clinton, com uma petição com mais de 1.200 assinaturas vindas dos 50 Estados norte-americanos, dirigiu cartas a Nelson Mandela e telefonou inúmeras vezes para o seu gabinete.

6W9A0042Rui Maria de Araújo relembra que “noutra fase da nossa história, (o LAMETA) fez chegar a Timor-Leste contentores com bens, ajuda financeira que a comunidade portuguesa angariava através de eventos. Fez-nos também chegar as suas orações, a sua solidariedade e a sua crença nos valores do Humanismo e a mostra mais sincera de uma profunda amizade.”

Esta cerimónia teve lugar no Arquivo e Museu da Resistência Timorense, em Díli, e contou com a presença do antigo Presidente da República e Nobel da Paz, José Ramos-Horta, do Ministro do Comércio, Indústria e Ambiente, Constâncio da Conceição Pinto, de diplomatas, organizações religiosas e instituições de ensino.

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