Primeiro-Ministro participa no Seminário Nacional sobre Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo

Qui. 30 de abril de 2015, 10:53h
Seminario Branqueamento de Capitais PM Rui Araujo

O Primeiro-Ministro, Dr. Rui Maria de Araújo participou, no dia 29 de abril, no Seminário Nacional sobre Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, no salão de reuniões do Ministério da Solidariedade Social, em Caicoli, Díli.

O branqueamento de capitais é um processo de dissimulação ilícita de determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais, transformando-os em ativos que aparentem uma origem lícita sem, no entanto, revelar a sua origem ou propriedade.

O Chefe de Governo salientou a importância deste Seminário para Timor-Leste, cujas instituições ainda estão em fase de construção e consolidação.

“As nações frágeis são alvos preferenciais para a prática deste tipo de crimes”, disse. “O seminário permite aprofundar o conhecimento sobre estas matérias, bem como partilhar o trabalho já feito e os desafios que subsistem nas nossas áreas de atuação,” continua.

O Primeiro-Ministro relembrou que os negócios e investimentos legítimos são os que contribuem para a sustentabilidade de um sistema de segurança social e prosperidade do Estado. Quanto à corrupção e ao branqueamento de capitais, o Governo rejeita-os por completo.

“Na verdade, Timor-Leste quer de facto atrair investidores e não ‘branqueadores’”, acrescentou o Primeiro-Ministro.

Rui Araújo afirmou que a posição do VI Governo Constitucional sobre a prevenção e combate ao branqueamento de capitais é de uma política de tolerância zero, pondo em causa os valores fundamentais da nossa sociedade – democracia, solidariedade, justiça e segurança interna.

Desta forma, reafirma-se o compromisso do VI Governo em dar continuidade aos esforços realizados até ao momento, no sentido de proteger a nação e o povo de Timor-Leste.

O Primeiro-Ministro pediu ao Governo, instâncias judiciárias, como por exemplo a Procuradoria-Geral da República, instituições financeiras entre outras entidades relevantes, para que trabalhem em estreita cooperação, a fim de implementarem um sistema eficaz anti-branqueamento de capitais e de combate ao financiamento do terrorismo.

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